Ir para o conteúdo principal
logoImage

Brazil

Pastel e caldo de cana: comida típica de SP

Quem nunca saiu de casa para se deliciar com esta combinação em uma feira? A dupla pastel e caldo de cana é uma das comidas mais tradicionais da cidade, e com certeza uma favorita do público. Confira a seguir algumas dicas para aproveitar essa iguaria!

Como o pastel chegou ao Brasil?

 

Apesar de ser uma comida que acompanha o brasileiro há décadas, a inspiração para o pastel envolve duas teorias. A primeira diz que a ideia chegou por meio dos imigrantes europeus: Alguns falam dos portugueses, porque eles eram donos de pastelarias, e outros das fogazzas italianas, que remetem mais aos pastéis tradicionais do Brasil  (apesar de serem assadas).

 

A segunda teoria (e mais aceita) remete ao oriente, principalmente ao Japão e a China. O pastel seria uma adaptação feita pelos imigrantes asiáticos, se assemelhando aos guiozas e dumplings comidos do outro lado do mundo.

 

Independente de sua origem, o pastel é mais uma prova de como a cultura brasileira foi impactada pelos fortes movimentos de imigração que ocorreram ao longo da história.

 

Como era o recheio do pastel?

 

Apresentando um forte indício a teoria de que veio do continente asiático, o primeiro recheio de pastel foi uma mistura de carne bovina e suína, assim como é tradicionalmente feito nos guiozas japoneses. No entanto, a partir do momento em que ele caiu no gosto popular, o recheio foi ganhando características locais.

 

Hoje em dia, o que não faltam são opções de sabores. Desde os mais famosos, como carne e queijo até os mais exóticos, como estrogonofe. Entre os doces se destacam: brigadeiro, chocolate com leite condensado e banana.

 

Como surgiu o caldo de cana?

 

A cana de açúcar apareceu em terras brasileiras bem antes do pastel: foi um dos principais produtos de exportação brasileira durante o período colonial, com grandes plantações localizadas principalmente no nordeste do país.

 

Nos engenhos, o caldo da cana era consumido pelos próprios escravos, inclusive pelo seu alto valor energético. Com o passar do tempo, a bebida foi se popularizando e começou a ser comercializada.

 

Origem do termo garapa

 

O termo “garapa” tem raízes no português brasileiro e está diretamente ligado à cana-de-açúcar. Originalmente, a palavra era usada para se referir ao caldo espremido da cana, que, ao ser fervido, se transformava em melaço ou rapadura.

 

Com o tempo, o termo se popularizou para designar o caldo de cana consumido fresco, especialmente em feiras livres. A garapa conquistou o paladar do brasileiro por seu sabor doce e refrescante, tornando-se um clássico da comida de rua.

 

Como o pastel e o caldo de cana chegaram às feiras livres?

 

Com a comercialização do caldo de cana, foi uma questão de tempo até que o produto chegasse às feiras livres. O Pastel, no entanto, demorou um pouco mais. 

 

A iguaria foi inicialmente comercializada em estabelecimentos fechados, como as tradicionais lanchonetes. Foi quando imigrantes japoneses, principalmente produtores rurais, decidiram ir às feiras para ter um contato maior com seus clientes: Os feirantes. Mais um forte indício para a teoria que defende a inspiração asiática aos pastéis.

 

Curiosidades sobre os pastéis

 

Conforme o pastel foi ficando popular, ele passou a ser comercializado com diferentes tipos de massas, sem falar nos inúmeros recheios que podem ser encontrados. A onda gourmet também chegou aos pastéis e isso significa que é possível encontrar opções de recheios como: polvo, presunto de parma com queijo brie e até mesmo caviar.

 

Até mesmo a massa sem recheio é considerada uma iguaria entre os brasileiros. Tiras de massa de pastel, que seriam consideradas “sobras”, são vendidas separadamente pelos comerciantes e servidas como petiscos.

 

Feiras livres da capital paulista: conheça a história

 

As feiras livres fazem parte da história de São Paulo desde o século XVII, mas foram regulamentadas oficialmente em 1914, por meio de um decreto do Prefeito Washington Luiz P. de Souza, reconhecendo formalmente algo que já era uma prática tradicional na cidade.

 

A primeira Feira Livre oficial, realizada como teste, teve a participação de 26 feirantes e ocorreu no Largo General Osório. A segunda edição aconteceu no Largo do Arouche e já contou com 116 comerciantes. As feiras livres são importantes fontes de trabalho e desempenham um papel crucial no escoamento da produção agrícola, além de serem conhecidas pelo comércio de pescados e carnes frescas.

 

Dicas de feiras para comer pastel e tomar caldo de cana em São Paulo

 

O combo pastel e caldo de cana virou um clássico paulistano e agrada moradores e turistas. Para quem quer curtir essa experiência, a dica é explorar as feiras espalhadas por diferentes regiões da cidade. 

 

E o melhor: sempre tem um hotel Mercure por perto para descansar depois do passeio.

 

Praça Charles Miller

 

A região dos arredores do Estádio do Pacaembu é bastante movimentada. A Praça Charles Miller é conhecida pelas suas feiras, e por ser um grande ponto de encontro entre os moradores do bairro. Quem se hospedar no Mercure São Paulo Bela Vista ou no Mercure São Paulo Barra Funda tem fácil acesso a essa experiência em um dos locais mais tradicionais da cidade.

 

Cerqueira César

 

O bairro é conhecido pelas boas opções gastronômicas e também pelas feiras charmosas. É possível comer bem e ainda aproveitar para caminhar pelas redondezas arborizadas. Os hotéis Mercure São Paulo Paulista, Mercure São Paulo Alamedas e Mercure São Paulo Grand Plaza Paulista são ótimas opções para quem quer explorar essa região com praticidade e conforto.

 

Jardim Planalto

 

A feira do Jardim Planalto, no extremo leste da cidade, movimenta a região. Para quem vai para este lado da cidade, se hospedar no Mercure São Bernardo Do Campo é uma boa pedida.

 

Zona Sul

 

Bairros como o Brooklin são muito conhecidos por seus escritórios, mas possuem feiras que agradam aos moradores e os trabalhadores da região. A estadia no Mercure São Paulo Moema Times Square ou no Grand Mercure São Paulo Vila Olímpia garante fácil acesso a esses locais. Já nas redondezas do parque, os hotéis Mercure São Paulo Ibirapuera Privilege e Grand Mercure São Paulo Ibirapuera são ideais para combinar passeio, natureza e gastronomia.

 

Vila Madalena

 

Na descolada Vila Madalena, as feiras têm um toque mais alternativo e são frequentadas por um público jovem e criativo. Além dos clássicos da feira, não é raro encontrar versões gourmet de pastel e sucos. Mercure São Paulo Pinheiros e Mercure São Paulo Jardins são perfeitos para quem quer explorar a região com estilo e conforto.

 

Comida regional e hotéis Mercure

 

Além do tradicional pastel com caldo de cana, São Paulo também é referência em comida regional de todo o Brasil. Em um único bairro, você pode provar pratos típicos do Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país.

 

E para quem valoriza boas experiências gastronômicas, nada melhor do que se hospedar em um hotel Mercure, que combina localização privilegiada, conforto e excelência em atendimento. Além disso, com o Programa de Fidelidade ALL, você acumula pontos que podem ser trocados por benefícios, incluindo diárias em hotéis da rede e acesso a lounges exclusivos.

Descubra nossos hotéis Mercure

Outros endereços locais

A EXPERIÊNCIA MERCURE

Surpreendente. Espontâneo. Sustentável. O Mercure está enraizado na área local, permitindo aos hóspedes a liberdade de descobrir os arredores com estilo. Ao inspirar uma paixão pela exploração local de alimentos e bebidas, conectamos os hóspedes à singularidade de seu destino e ao modo de vida local.