Índios: influência da culinária indígena de Norte a Sul do Brasil

Devido a isso, até hoje é possível observar a presença da cultura indígena no nosso dia a dia, pois o Brasil é uma miscelânea de diversos povos, entre eles os africanos, os europeus, entre outros.

Fato é que as influências deixadas pelos indígenas na cultura integram o cotidiano, por meio de ações simples e até mesmo de objetos, pois quem é que não gosta de deitar-se em uma rede, comer tapioca e, ainda, se deliciar com as histórias folclóricas?

A presença marcante da cultura dos índios ainda se faz presente na medicina e no português que falamos por aqui.

 Quer conhecer mais sobre esse povo também importante? Então, continue acompanhando e aproveite para conhecer alguns destinos para poder vivenciar essa experiência.

A importância dos índios é tamanha em nosso país que foi criado até um dia em sua homenagem, que é sempre 19 de abril. Essa data ficou assim denominada porque, em 1940, delegados indígenas que representavam diferentes etnias de países como o México e o Chile marcaram presença no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano.

No começo do século XX, o interesse em conhecer as etnias e o desenvolvimento da etnologia que consiste no estudo das “culturas primitivas” era elevado. Aliado a isso existia ainda o interesse no desenvolvimento de políticas públicas que protegessem os índios.

Desde então, a partir da realização do primeiro congresso, ficou estipulado que nos próximos anos a data seria lembrada como uma forma de homenagem ao dia do índio.

Os índios exercem sim uma influência cultural fortíssima em diversos aspectos da sociedade brasileira e a língua portuguesa é uma delas. Afinal, várias palavras que fazem parte do nosso dia a dia foram originadas do idioma indígena.

Mandioca, tatu, abacaxi e caju são algumas das palavras que tem essa origem. Além disso, é muito comum ainda ver essas palavras dando nomes a lugares. Um exemplo é o famoso Parque Ibirapuera em São Paulo.

Ibirapuera tem como significado “lugar que já foi mato”, mas é possível ainda dividir a palavra ficando apenas “ibira” que significa árvore e “puera” que tem relação com algo que já foi. O nome do rio Tietê também tem a mesma origem, o nome significa “rio verdadeiro”. Tanto o nome Ibirapuera como o nome Tietê são palavras que derivam do Tupi-Guarani.

Oca no Parque Ibirapuera

A tradicional moradia dos índios recebe o nome de oca. No Parque Ibirapuera é possível ver um edifício que leva esse nome. O local foi construído com o objetivo de abrir exposições e anteriormente já chegou a ser sede do Museu do Folclore e do Museu da Aeronáutica.

Onde se hospedar para aproveitar o Parque Ibirapuera?

Quem está na capital e deseja conhecer tudo o que o espaço tem para oferecer pode ficar hospedado no Mercure São Paulo Ibirapuera Privilege, porque o parque traz ainda a oportunidade de fazer com que as famílias fiquem próximas à natureza, o que é uma característica peculiar aos indígenas.

Quem vai a capital a trabalho também pode optar pela hospedagem, porque o hotel está a apenas 5 minutos a pé da estação de metrô Moema e a 10 minutos de carro do Aeroporto de Congonhas.

A presença dos índios pode ser classificada como enorme quando pensamos nas expressões artísticas. Isso porque é possível observar que a pintura corporal feita com urucum e jenipapo estava presente com o objetivo de retratar como eles estavam se sentindo ou para evidenciar situações específicas das celebrações em questão.

Eles ainda confeccionam as máscaras que podem ser feitas de madeira ou de palha também para serem usadas nas festividades ou rituais.

Artesanato indígena

Mais uma marca dos indígenas que está mais do que presente em nosso cotidiano é o artesanato, porque eles faziam braçadeiras, pulseiras, brincos, colares que eram objetos que serviam para adornar o corpo e identificar os diferentes grupos sociais que existiam na tribo.

Música 

A música popular brasileira é formada por diferentes instrumentos de diferentes origens e os índios também deixaram a sua contribuição, pois é possível observar a presença dos instrumentos de percussão como os tambores, os apitos e os chocalhos além das flautas que servem para dar ritmo e diferenciar os arranjos musicais.

Fato é que boa parte do que é consumido de Norte a Sul do Brasil tem origem indígena e isso não tem relação apenas com os ingredientes, mas também com a forma de produzir o alimento.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia por aqui em torno de 5 milhões de índios em diferentes regiões e de diversas etnias. Esse encontro gerou uma infinidade de aromas e sabores que foram importados pelos europeus.

Grande parte dos pratos contam com ingredientes como a famosa mandioca que também pode ser chamada de macaxeira e aipim, o milho, os peixes, ervas aromáticas e frutas.

Independentemente dos sabores terem sido influenciados pelos portugueses e pelos africanos que chegaram por aqui, a originalidade dos índios ainda permanece.

A região norte do Brasil foi a que menos teve influência dos europeus na culinária. Por isso, quem deseja vivenciar uma experiência gastronômica que tem a marca dos índios deve ir para lá.

Na capital do estado do Pará, Belém, a família pode ficar hospedada no Mercure Belém Boulevard e aproveitar para conhecer o famoso Mercado Ver-o-Peso.

Mercado Ver-o-Peso

A junção do mercado público a céu aberto mais feira livre possibilita que os turistas vivenciem uma experiência única, porque ali eles vão encontram além dos cheiros e sabores que é próprio da culinária indígena, ainda dá para ver de perto o artesanato que é outra marca dos índios.

Ele é um dos mercados mais antigos que existem no Brasil e a sua localização facilitava a chegada e a saída de produtos da Europa para o nosso país e vice-versa.

 Quem ainda deseja vivenciar mais a experiência gastronômica deixada pelos indígenas deve procurar o famoso pato no tucupi, o pirão de peixe e a moqueca e provar as frutas tradicionais que são: guaraná; açaí; cupuaçu e buriti.

Engana-se quem pensa que os índios têm presença marcante apenas na região Norte do Brasil, pois o que muita gente não sabe é que o famoso chimarrão tão tradicional no Sul do Brasil tem origem indígena.

A erva que é dona de propriedades diuréticas, de regulação do sistema digestivo e antioxidante começou a ser apreciada pelos índios que moravam nas bacias dos rios Uruguai, Paraguai e Paraná.

Os povos indígenas consumiam e muito a erva mate e foi só depois que os portugueses, espanhóis, italianos e alemães chegaram aqui e se instalaram nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná que começaram a tomar chimarrão.

Sendo assim, quem deseja tomar o tradicional chimarrão e curtir uns dias de frio pode ficar hospedado no Manhattan Porto Alegre By Mercure.

Ainda não se convenceu das influências indígenas na culinária brasileira? Que tal conhecer alguns pratos típicos?

Paçoca

Muita gente nem imagina, mas a paçoca tem até nome indígena, pois o termo vem do tupi que quer dizer “esmigalhar”. Esse doce é muito tradicional no Brasil, principalmente em cidades como São Luís no Maranhão, na capital do forró, Caruaru em Pernambuco e São João de Campina Grande na Paraíba.

Pamonha

A pamonha também é um prato originado na culinária indígena. Seu nome vem de pamuna que quer dizer pegajoso em tupi. Feita a partir do milho verde que é ralado, a mistura conta ainda com açúcar ou sal, leite de coco, erva-doce e canela.

A finalização do prato é feita com a ajuda de folha de bananeira ou a mais comumente a própria casca do milho. A junção dos ingredientes cria uma combinação que é firme, mas ao mesmo tempo macia.

Canjica

A canjica é mais um dos pratos típicos que marcam presença nas festas juninas, assim como a paçoca e a pamonha. Ela também tem relação direta com os indígenas da etnia tupinambá.

Também conhecida como mungunzá, essa iguaria tem como alimento base o milho, mas a partir da chegada dos portugueses no Brasil a mistura foi incorporada e ganhou condimentos, leite de coco e canela, fazendo com que ela ficasse ainda melhor.

De fato, a culinária indígena está presente de Norte a Sul do Brasil e quem deseja vivenciar uma experiência gastronômica regional em cidades e estados completamente diferentes pode se hospedar nos hotéis Mercure, que valoriza a cultura local, principalmente por meio da gastronomia. Mas não importa qual o destino brasileiro escolhido, em todos eles será possível sentir o toque dos índios por meio dos cheiros, sabores e aromas que permeiam nosso cotidiano.

A vantagem disso tudo é que a pessoa poderá ainda aproveitar todos os benefícios que o programa de fidelidade ALL oferece, pois são descontos em diferentes destinos e o resgate de pontos para vivenciar experiências inesquecíveis. Então, para de perder tempo e faça já a sua reserva!