Bebidas do Centro-Oeste: licores, sucos e cerveja!
Bebidas do Centro-Oeste: licores, sucos e cerveja!
Deliciosas, as bebidas tradicionais do cerradogoiano misturam o sabor único das frutas típicas com práticas artesanais sustentáveis. Conheça os melhores licores, refrescos, cervejas e sucos do Centro-Oeste!
Frutas exóticas nas bebidas do cerrado
Frutas exóticas e muita criatividade são os ingredientes principais das bebidas do Centro-Oeste, em especial os licores e sucos típicos do cerrado goiano. Eles conquistam a todos não só pelo sabor de suas receitas, mas também pela produção artesanal, práticas sustentáveis e história de cada bebida. Delicie-se!
Licor de pequi com chocolate da Noleto
Cansada da correria das redações, a jornalista Laurenice Noleto resolveu se dedicar a outra paixão: produzir licores artesanais. Com a irmã Letice, abriu a Noleto Licores e criou o sabor “chocolate com pequi”.
A ideia de combinar um ingrediente exótico e outro tradicional se transformou em uma bebida única, saborosa e muito procurada. Além do processo de fabricação totalmente artesanal, as irmãs compram o pequi de pequenos produtores. Em Goiânia, você pode encontrar as bebidas na Feira do Cerrado e na casa-fábrica de Laurenice e Letice.
Licor de Baru da Nonna Pasqua
A castanha de baru é o ingrediente principal de uma famosa bebida típica do Centro-Oeste: o licor Baruzetto, da Nonna Pasqua. Criado pelo italiano Gennaro Salvemini, a bebida pode ser tomada pura, com outros drinks, ou até deliciosamente misturada com café.
E a história desta iguaria é encantadora: chef de cozinha Gennaro conheceu o baru em uma visita a Pirenópolis quando veio para o Brasil e não ficou mais sem a castanha em suas criações. Unindo o sabor único do fruto às receitas italianas tradicionais, passou a produzir o Baruzetto. A sede fica em Goiânia, mas é possível encontrar Nonna Pasqua em lojas especializadas por várias regiões do Brasil.
Ponche Goiano
O Punch é uma bebida conhecida mundialmente e, no Brasil, se tornou uma deliciosa tradição do centro oeste. Entre suas adaptações, existem alternativas com e sem álcool, além de gelatinas para sobremesas.
O Ponche Goiano é um ótimo exemplo de como uma mistura de frutas, vinho e açúcar pode surpreender positivamente o paladar. Das mais variadas receitas, a mais popular contém ingredientes como maçãs, laranjas e morangos, junto de uma mistura de vinho branco e tinto. Um pouquinho de água e açúcar e pronto, a poção mágica está feita!
A bebida é servida, geralmente, em vasilhas com gelos e uma concha. Um self-service de drinks!
Refrescos e sucos típicos do Centro-Oeste
Outra forma de experimentar as bebidas do Centro-Oeste que não possuem álcool na composição é provar os diferentes sucos e refrescos locais.
O Gengibirra, por exemplo, também é nome de um refrigerante, mas aqui nós vamos conhecer a receita tradicional, que se parece mais com um champanhe caseiro: abacaxi em pedaços, gengibre, água e açúcar escuro. Além de ficar em infusão por 3 a 6 dias, a bebida ainda pode passar por um processo de fermentação, que ajuda a gaseificar e deixa-la mais saborosa!
A cultura gastronômica do centro-oeste tem algumas influências, como por exemplo a do povo indígena Karajá, que criou as bebidas Jacuba e Sembereba. A primeira é feita de farinha de mandioca, rapadura e água gelada. Já a Semberara é um pouco mais elaborada, pois conta com ingredientes não tão tradicionais: coco de buriti raspado e peneirado (para soltar a massa amarela), pedacinhos de rapadura, açúcar e água.
Dica: Beba gelado!
Cerveja Colombina
Orgulhosamente goiana. É assim que a marca de cervejas artesanais é intitulada pelos seus criadores, Morbeck e Wes. A Colombina possui uma mistura de sabores do cerrado goiano que dá um toque especial a bebida, como a própria versão IPA, que contém rapadura Moça Bonita, um doce típico local, em sua composição.
O produto expandiu as fronteiras nacionais e passou a ser comercializado na Europa em 2017 e, neste ano, conquistou medalha de platina no concurso internacional Meininger’s International Craft Beer Award com a Colombina Romaria, que contém traços de baunilha do cerrado. É possível encontrar a bebida em diversos bares de Goiania, ou também consultar lojas online que entregam em outros estados.
Você sabia? Patrícia Mercês, filha dos fundadores, administra o negócio da família com muita paixão e empenho. Formada em engenharia de alimentos, ela ainda fez intercâmbio na Universidade de Liège, na Bélgica, país que possui grande autoridade no ramo de cervejas.