À direita da soberta porta de ferro forjado do Studio 80, o antigo cinema convertido em sala de concertos rock passa quase despercebido mas foi ali, na noite de 25 de abril de 1792, que Claude Joseph Rouget de l'Isle compôs uma canção. De início chamou-se Chant de Guerre pour l'Amée du Rhin (Canção de guerra para o exército do Rin), uma vez que haviam declarado guerra à Áustria. A canção foi representada no dia seguinte na residência do presidente da câmara e lutadores voluntários de Marselha repescaram-na três meses mais tarde em Paris, dando lugar a que fosse rebatizada como A Marselhesa. E claro, mais tarde converteu-se no hino nacional. Se lhe apetecer cantar a música, dirija-se à Place Broglie, diante do Banque de France. Esta foi a residência de Philippe-Frédéric de Dietrich, o presidente da câmara de Estrasburgo que inspirou Rouget de l’Isle a escrever A Marselhesa.
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